<strong>PLANTAS ANTAGONISTAS NO MANEJO DE MELOIDOGYNE INCOGNITA, EM SOLO ARENOSO DE ÁREA DE CULTIVO DE OLERÍCOLAS</strong> [ANTAGONISTIC PLANTS IN THE MANAGEMENT OF MELOIDOGYNE INCOGNITA, IN SANDY SOIL OF VEGETABLES GROWING AREAS]

Abstract

Santana, S. M., C. R. Dias-Arieira, F. Biela, T. P. L. Cunha, F. M. Chiamolera, M. Roldi and V. H. F. Abe. 2012. Plantas antagonistas no manejo de Meloidogyne incognita, em solo arenoso de área de cultivo de olerícolas. Nematropica 42:287-294. O trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de plantas antagonistas no controle de Meloidogyne incognita em solo arenoso de área de cultivo de olerícolas. O experimento foi conduzido em duas épocas distintas, em blocos inteiramente casualizados, em parcelas com 1,5 x 1,4 m, correspondendo às unidades experimentais. Coletou-se em cada parcela 100 cm3 de solo e 10 g de raiz de tomateiro para o levantamento da população inicial do primeiro e do segundo experimento, respectivamente. Transplantou-se, para os canteiros, 16 plântulas das plantas antagonistas mucuna-preta (Stizolobium aterrimum), crotalária (Crotalaria spectabilis) e guandu (Cajanus cajan), sendo o tomateiro cv. Santa Clara usado como testemunha. Após 116 e 90 dias do cultivo, para os respectivos experimentos, coletou-se o sistema radicular de duas plantas por parcela e 100 cm3 de solo para análise da população final de nematoides. Transplantou-se para as parcelas mudas de alface, as quais foram avaliadas, após 42 e 28 dias, respectivamente, quanto à massa fresca e seca da parte aérea e galhas e ovos no sistema radicular. Cada tratamento constou de seis repetições e as médias foram comparadas pelo teste LSD 5%. Após o cultivo das antagonistas, a população de M. incognita no sistema radicular e a população final (solo + raiz) foi estatisticamente inferior à testemunha, demonstrando o efeito antagônico dessas plantas sobre a população do nematoide. O número de galhas na alface cultivada após as antagonistas também foi reduzido quando comparado à testemunha. No primeiro e no segundo experimento, o cultivo da mucuna-preta e da crotalária, respectivamente, promoveu aumento na massa seca da parte aérea da alface.

Santana, S. M., C. R. Dias-Arieira, F. Biela, T. P. L. Cunha, F. M. Chiamolera, M. Roldi and V. H. F. Abe. 2012. Antagonistic plants in the management of Meloidogyne incognita, in sandy soil of vegetables growing areas. Nematropica 42:287-294. The aim of this study was to evaluate the efficiency of antagonistic plants on nematode control in vegetables growing areas. The experiment was conducted in two periods in randomized complete block design in plots 1.5 x 1.4 m, corresponding to experimental units and randomly cultivated with the different plants. From each plot 100 cm3 of soil and 10 g of tomato root were collected for estimating the initial population of the first and second experiment, respectively. Sixteen antagonistic plant seedlings of velvet bean (Stizolobium aterrimum), sunn plant (Crotalaria spectabilis) and pigeon pea (Cajanus cajan) were transferred to the plots and tomato (Solanun lycopersicum) cultivar Santa Clara was used as a control. After 116 days, two root systems and 100 cm3 of soil were collected from each plot for a final nematode population analysis. Lettuce seedlings (Lactuca sativa) were transferred to the plots and evaluated after 28 and 42 days, respectively, for galls and eggs on the root system and fresh and dry weight of shoots,. Each treatment consisted of 6 replicates and the means were compared by LSD test (p<0.05). Meloidogyne incognita was found in the first survey. After the crop of the antagonistic plants, the M. incognita population in the root systems and the final population (soil + root) were statistically lower than in the control, which demonstrates the antagonistic effect of these plants on the nematode population. There were also a reduced number of galls on the lettuce cultivated after the antagonistic plants when compared to the control. The velvet bean and sunn plant showed an increase in dry shoot weight of the lettuce cultivated after the antagonists, respectively, in the first and second experiments.